quinta-feira, 31 de março de 2016

Primeiro Encontro Pedagógico Brasil/Uruguay - Caminos de Salamanca

Clique na figura para aumentá-la

A Universidad Católica del Uruguay e o Instituto Caminos de Salamanca do Brasil, convidam você a participar do Primeiro Encontro de atualização intensiva de cultura e língua espanhola a ser realizado em Montevidéu, Uruguai.

De 10 a 17 de julho de 2016

São 120 bolsas gratuitas, para curso na Universidad Católica del Uruguay com duração de 8  dias. Com certificação na conclusão.

Quem pode participar:
  • Professores
  • Coordenadores      
  • Diretores
  • Alunos de letras / espanhol


Não perca esta oportunidade de viajar, conhecer, desfrutar e aprender através de uma nova modalidade pedagógica de ensino de línguas estrangeiras.

Participe!

O acesso ao curso é mediante convite, basta inscrever-se na ficha que se encontra na página do Facebook ,Caminos de Salamanca.

A primeira data para fechamento do grupo foi estabelecida para o dia 15 de abril de 2016.

(11) 42073516
(11) 9 93393059
salamancaminos@yahoo.com.br
espanholassessoria@bol.com.br

quarta-feira, 30 de março de 2016

Acesso a/à informação, sujeita a/à sanção, submetido a/à tortura? Com ou sem crase?


Nem sempre a palavra feminina no singular que se segue a verbo, substantivo ou adjetivo regido pela preposição “a” será precedida de crase. Vejamos os exemplos a seguir:

Acesso a informação privilegiada.
Sujeita a sanção disciplinaria.
Ninguém será submetido a tortura

Nas frases acima observamos a presença de substantivos e adjetivos regidos pela preposição “a” (acesso, seguidos, submetido) diante de palavras femininas, o que leva a crer que a crase é necessária; no entanto, não o é.

Essas palavras femininas que desempenham a função de complementos nominais estão sendo empregadas no sentido genérico ou coletivo. Informação, sanção e tortura, estão aí no sentido geral e não para referir-se a uma situação específica como nos exemplos abaixo, onde sim é necessária a crase:

Acesso à informação do Portal de Transparência.
Sujeita à sanção de invalidação do ato.
Submetido à tortura da privação de sono.

Percebe-se a diferença?

Vejamos a pertinente explicação do professor e tradutor Carlos Nougué em sua Suma Gramatical da Língua Portuguesa:

Em casos como “Lemos um artigo médico sobre pacientes submetidos a quimioterapia”. Veja-se que aqui há somente a preposição a, e a prova é que, se comutarmos “quimioterapia” por palavra masculina, tampouco aparecerá artigo: “Lemos um artigo médico sobre pacientes submetidos a tratamento quimioterápico”. Basta porém que se requeira o artigo para que se dê a crase: “O paciente que se submeteu à [a + a] sessão de quimioterapia passa bem”, ou seja, a esta sessão concreta de quimioterapia, razão por que aparece ao em “O paciente que se submeteu ao [a + o = este] tratamento quimioterápico passa bem”. Note-se que neste caso o artigo pode sempre substituir-se por esta, este.

Referência:

NOUGUÉ, Carlos. Suma gramatical da língua portuguesa: gramática geral e avançada. 1. ed. São Paulo: É Realizações, 2015.

segunda-feira, 28 de março de 2016

Píldoras de español: la coordinación de prefijos


Con esta entrada, inauguro un nuevo marcador «píldoras de español», en que presentaré explicaciones cortas para dudas frecuentes.

Al coordinar prefijos: 

Si la base es univerbal, ponemos un guion tras el primer prefijo: pre- y posventa.

Si la base es univerbal y empieza con mayúscula, ponemos guion tras ambos prefijos: anti- y pro-Bush.

Y si la base es pluriverbal no añadimos guiones: anti y pro George Bush.

Fuente: 
Novedades de la Ortografía de la lengua española (2010), Fundéu BBVA.

sábado, 26 de março de 2016

Voseo



Quanto ao uso do pronome de segunda pessoa do singular de confiança, os falantes do espanhol dividem-se em tuteantes, quando usam o pronome tú; e voseantes, quando usam o pronome vos. Hoje veremos algo sobre o voseo.

O voseo consiste no emprego da forma vos em lugar da forma . O pronome vos, era uma forma do espanhol antigo, que em alguns momentos da história foi o equivalente ao usted do espanhol moderno. No espanhol peninsular, a forma usted teve sua origem no encurtamento do tratamento vuestra merced. No entanto, a forma vos chegou à América com os primeiros colonizadores e se estendeu, com diferente grau de intensidade em diversos lugares do continente americano.

O voseo está muito mais estendido do que se acredita: Argentina, Uruguai e Paraguai são países voseantes (com algumas diferenças). Nos demais países da América do Sul, também há cidades e regiões onde se usa essa variante; por exemplo, em Medellín, na Colômbia, em algumas regiões do Chile, Equador e Bolívia, neste último, principalmente nas regiões fronteiriças com Argentina e Paraguai. Alguns países da América Central, como Guatemala, El Salvador e, em parte, Nicarágua, são voseantes e alguns estados no sul do México. O conjugador do DLE inclui as formas verbais voseantes. 

Há três tipos de de voseo
(a) pronominal e verbal (ou absoluto): pronome vos + forma verbal própria = vos tenés. Forma usada na Argentina, Paraguai e em grande parte do Uruguai; 
(b) pronominal: pronome vos + forma verbal correspondente ao pronome tú = vos tienes
(c) verbal (pronome tú + formas verbais voseantes = tú tenés). 

Há regiões onde o voseo é geral, mas o tuteo se emprega como forma culta, enquanto que o voseo tem um caráter popular, ou é mais empregado nas regiões do interior. Isso ocorre, principalmente, na  Bolívia, nas fronteiras norte e sul do Peru, em regiões do Equador da Colômbia e do Panamá. No Chile, é comum o voseo verbal em ambientes familiares, mas não o emprego do pronome vos. Em outras regiões, o uso do não é tão formal como o usted, mas o vos de usa com a família ou com os amigos. Isso ocorre, principalmente, no sul do México, na costa do Pacífico, na Colômbia e em diversas regiões da América Central. 

Neste artigo, vamos nos centrar no voseo na Argentina, Uruguai e Paraguai, onde o voseo é a norma de prestígio e seu emprego é generalizado e prioritário, inclusive nos meios de comunicação, nessa região o tuteo é que é percebido como um dialeto diferente. A forma de voseo empregada na região rio-platense é o voseo pronominal e verbal (voseo pleno ou absoluto) e seu uso representa muito mais que uma forma de tratamento: é questão de identidade e cultura.

Mural escolar com voseo imposto na Patagônia, Argentina
Ao traduzir para o espanhol, devemos levar em conta o receptor da tradução. Se o destinatário do texto é o falante da variante rio-platense, devemos consultar o cliente sobre qual tratamento usar. A escolha de um ou outro pronome poderá impactar no sucesso de campanhas publicitárias, sites, videojogos, e outros, já que a preferência por uma ou outra variante implica questões de identidade, tradição e cultura. Observe alguns exemplos do voseo extraídos da imprensa:

Ni a mí, ni a vos, ni a ella”, campanha de combate à violência contra a mulher.
Y vos, ¿de qué barrio sos? Uma encuesta revela que la gente no relaciona los sítios tradicionales con los favoritos, Clarín, Argentina.
Pagá vos que ya no tengo cambio.” La República, Uruguay.



O espanhol voseante apresenta formas verbais diferentes somente no Presente do Indicativo e no Imperativo Afirmativo Informal e somente para a pessoa vos.

Como se forma o Presente do Indicativo?
Verbos terminados em ar (1ª conjugação):    hablar [- ar]  = habl [+ ás]  = (vos) hablás
Verbos terminados em er (2ª conjugação):    comer  [- er]  = com [+ és]  = (vos) comés
Verbos terminados em ir (3ª conjugação):     escribir  [- ir] =  escrib [+ ís] = (vos) escribís

Exceções:
dar = (tú/vos) das
haber = (tú/vos) has
ir = (tú/vos) vas
ser = (vos) sos
ver = (tú/vos) ves

Atenção: Na América hispânica, inclusive nas regiões voseantes, a segunda pessoa do plural, vosotros, é substituída pelo pronome ustedes, empregando o verbo em terceira pessoa plural: "ustedes comen" em lugar de "vosotros coméis". Mas isso é assunto para outra ocasião.

Como se forma o Imperativo Afirmativo Informal?

Verbos terminados em ar (1ª conjugação):     hablar [- r] = habla [+´] = hablá (vos)
Verbos terminados em er (2ª conjugação):     comer [- r] = come [+´] = comé (vos)
Verbos terminados em ir (3ª conjugação):      escribir [- r] = escribi [+´] = escribí (vos)

Exceção: ir = andá (vos)*

No Imperativo Afirmativo Informal, normalmente se usa a forma do verbo andar em lugar da forma do verbo ir.

Exemplo

Andá (vos) al banco, por favor.  = espanhol voseante
Ve (tú) al banco, por favor.       = espanhol tuteante

Importante: O espanhol voseante e o espanhol tuteante usam os mesmos pronomes reflexivos e os mesmos adjetivos e pronomes possessivos (te, tu, tuyo/a, tuyos/as). A única diferença é o uso de vos após a preposição (hablamos de vos, esto es para vos, entre vos y yo, según vos lo ves). No caso da preposição con, normalmente usa-se con vos, mas algumas pessoas usam também a forma contigo.

Compare as formas tuteante e voseante nos diálogos a seguir:

Voseante:
Roberto: Hola, me llamo Roberto. Y vos, ¿cómo te llamás?
Andrea: Mucho gusto, me llamo Andrea. ¿De dónde sos?
Roberto: Soy de acá, de Montevideo, ¿y vos?
Andrea: Soy de Buenos Aires, nos mudamos hace poco a Uruguay.
Roberto: ¡Bienvenida! ¿Estudiás filología?
Andrea: Sí, voy a comenzar el tercer año. ¿Sabés dónde es la clase?
Roberto: ¡Qué casualidad! Yo también estoy en tercero. La clase es en el segundo piso, vení que te acompaño.
Andrea: Andá vos, yo tengo que pasar a retirar el libro de lengua que encargué.
Roberto: No te preocupes, sentate conmigo que te presto mi libro. Después de la salida te acompaño a buscarlo.
Andrea: Gracias, sos muy amable.

Tuteante:
Roberto: Hola, me llamo Roberto. Y tú, ¿cómo te llamas?
Andrea: Mucho gusto, me llamo Andrea. ¿De dónde eres?
Roberto: Soy de aquí, de Montevideo, ¿y ?
Andrea: Soy de Buenos Aires, nos mudamos hace poco tiempo a Uruguay.
Roberto: ¡Bienvenida! ¿Estudias filología?
Andrea: Sí, voy a empezar el tercer año. ¿Sabes dónde es la clase?
Roberto: ¡Qué casualidad! Yo también estoy en tercero. La clase es en el segundo piso, ven que te acompaño.
Andrea: Ve tú, yo tengo que pasar a retirar el libro de lengua que encargué.
Roberto: No te preocupes con eso ahora. Siéntate conmigo que te presto mi libro. Después de la salida te acompaño a buscarlo.
Andrea: Gracias, eres muy amable

Um agradecimento especial a Alejandro Michel, diretor do Instituto Rayuela em Buenos Aires, por sua generosa contribuição para a elaboração deste artigo.

Referências:
Instituto de Español Rayuela, en Buenos Aires
Lourdes Díaz y Augustín Yagüe: eleFANTE, Gramática del Español como Lengua Extranjera, Nivel B. 7.1. Pronombres Sujeto.


quarta-feira, 23 de março de 2016

¿Indio o hindú, judío o judaico, islámico o islamista?

Niños indios jugando en la localidad de Bundi

¿Indio o hindú?

Indio es el gentílico para el que nace en India. El diccionario de la RAE indica que también se emplea para referirse a los aborígenes de los países de América; sin embargo, en América esa palabra tiene una connotación despectiva, porque no identifica el origen preciso y además se atribuye a la mirada del conquistador. En América se prefiere la palabra indígena. Para saber más acerca de esta polémica, recomiendo leer este artículo: http://elpais.com/diario/2006/01/22/opinion/1137884409_850215.html.

Hindú o hinduista se emplea para designar a los seguidores del hinduismo. Hindú también es el gentílico para los que nacen en la península de Indostán.
En contextos en que hindú no se pueda confundir con su significado religioso, la RAE indica que es admisible su empleo como gentilicio. Así, es posible referirse a los que nacen en el conjunto de países del Indostán como hindúes, pero conviene ser explícito cuando la mención apunta de manera específica a uno de estos países.

Ejemplos:

Durante septiembre y octubre, la Filmoteca Española ofrece un amplio ciclo dedicado al gran cineasta indio Satyajit Ray (1921-1992). Nacido y muerto en Calcuta (capital del Estado indio de Bengala), es una de las grandes figuras del cine internacional, a pesar de que en España tan sólo se ha estrenado una de las 28 películas que dirigió a lo largo de casi cuarenta años.

El sueño eterno de Mumtaz Mahal, la bella esposa del sha Jahan, se ve perturbado por un integrismo hindú que pretende borrar de la India las mejores muestras del arte islámico. El Taj Mahal, el mausoleo más hermoso del mundo, también conocido como el monumento del amor, se encuentra amenazado por los mismos fanáticos hindúes que en diciembre destruyeron la mezquita de Ayodhya. Los extremistas dicen que deben ser destruidos otros 19 edificios islámicos supuestamente enclavados sobre templos hindúes.

También suele haber dudas sobre el plural de hindú, si es hindúes o hindús. En español, los sustantivos o adjetivos terminados en –i o en –u acentuadas agregan –es o –s en la construcción del plural. Sin embargo, la forma preferible en el ámbito culto es la que termina en –es: colibrí/colibríes, tabú/tabúes, hindú/hindúes, carmesí/carmesíes, tisú/tisúes, ají/ajíes.

Las palabras originarias de otros idiomas o de registros coloquiales suelen formar el plural solamente con –s: champú/champús, menú/menús,  popurrí /popurrís, etc. El adverbio forma el plural con -es (síes); pero, cuando se trata de la nota musical si solo se agrega la -s (sis).


¿Judío o judaico?

El término judío se emplea para designar a los seguidores del judaísmo, que profesan la ley de Moisés; a los hebreos, pueblo semítico que conquistó y habitó Palestina; a los naturales de Judea, país del Asia antigua; y para referirse a lo perteneciente a Judea o a los judíos.

A su vez, el adjetivo judaico/a se emplea para referirse a lo relativo a los judíos: cultura judaica, genealogía judaica, barrio judaico, etc.

Hebreo e Israelí tampoco son sinónimos. Hebreo puede funcionar como equivalente de judío israelita en sentido histórico (relativo al antiguo pueblo de Israel) y en sentido religioso (referido a aquellas personas que profesan la religión judía y a todo aquello propio de los judíos),  pero no se recomienda como sinónimo de israelí.

Israelí designa a las personas que han nacido en el moderno Estado de Israel o, en general, a los que viven en él con independencia de su origen, lengua o religión. Igualmente, el término israelí es el adecuado para referirse a cualquier institución política u organización de dicho Estado.

Ejemplos:

Petr Ginz, un niño judío de Praga que murió a los 16 años en las cámaras de gas de Auschwitz, escribió a lo largo de dos años su diario. Estos cuadernos, perdidos durante más de medio siglo, fueron hallados en 2003. Publicados ahora en libro, son un testimonio desgarrador del Holocausto. 

España se ha formado en muchos siglos con elementos iberos, celtas, romanos y germánicos, y en la Edad Media fue un conflictivo crisol de razas y de culturas, musulmana, judaica y cristiana, cuya síntesis, sin embargo, ha dejado una huella imperecedera en nuestra nación.

La mayor parte de los cohetes han sido interceptados por el escudo antimisiles israelí.

El líder de Hamás aseguró que su grupo está interesado en calmar los ánimos, pero advirtió que responderá en la misma medida que el Estado israelí.

Cabe observar también que el término semita no se refiere únicamente a los judíos.
Como indica el Diccionario de la lengua española, este adjetivo designa a los pueblos descendientes de Sem, cuyas lenguas son de origen semítico, entre las que se incluyen el hebreo, el árabe o el arameo, entre otras.

Curiosidad: en portugués, existe el verbo judiar, que significa hacer sufrir, atormentar, maltratar. Ese verbo resulta de la unión de la palabra judeu y el sufijo iar. Tiene un aspecto despreciativo, pues equivaldría a «maltratar como a los judíos», por eso debe evitarse, porque conlleva prejuicio, es lo que se llama una palabra políticamente incorrecta.

¿Islámico o islamista?

Islámico es el término empleado para referirse a aquello que está relacionado con el islam: cultura islámica, arquitectura islámica, mientras que islamista es el musulmán que propugna la aplicación de la ley islámica en la vida política.

Los que profesan la religión de Mahoma y el islam se llaman musulmanes y el islamismo es el conjunto de creencias y preceptos morales que constituye la religión de Mahoma.

Ejemplos:

Clara Delgado, desde que era alumna de la profesora Rosa Romero en Historia del Arte en la Universidad Complutense, se inclinó de modo temprano y decidido por escudriñar el fabuloso y atractivo ámbito del arte islámico. Su elección fue rotunda: investigar el Toledo del periodo musulmán, primero en su tesis de licenciatura -publicada con el título de Materiales para el estudio morfológico y ornamental del arte islámico en Toledo-, y sobre todo con su tesis doctoral, Toledo islámico: ciudad, arte e historia, que obtuvo el premio de la Caja de Ahorros de Toledo en 1987, y que se convirtió en monografía de referencia obligatoria; una obra prácticamente agotada que se impone reeditar.

Los atentados tuvieron una reacción inmediata en Europa. La mayoría de las capitales elevaron sus niveles de alerta y reforzaron la seguridad en sus principales aeropuertos. Cabe recordar que además de París, Madrid y Londres ya han sido víctimas de ataques perpetrados por islamistas extremistas.

Referencias:

dle.rae.es
www.fundeu.es
www.elpais.es
www.bbc.es

terça-feira, 22 de março de 2016

Diferença entre "hojear" e "ojear" em espanhol


As palavras hojear e ojear em espanhol são homófonas, isto é, têm pronúncia idêntica, mas grafia diferente. O verbo hojear deriva do substantivo hojas; o verbo ojear, por sua vez, deriva do substantivo ojos. Assim, hojear significa passar as hojas; e ojear, passar os ojos.

Em português hojear seria folhear e ojear, dar uma olhada.

Além disso, ojear ou aojar também significa "hacer mal de ojo"; isto é, "pôr um mau-olhado", olhar ao qual se atribuem poderes maléficos.

Vejamos alguns exemplos de uso extraídos do jornal espanhol El País, versão digital:

"Un día, volando en una línea aérea alemana, me puse a hojear la revista de a bordo y lo entendí todo hasta que caí en la cuenta de que no sabía alemán." 

"Desde ayer, los usuarios de la estación de la Alameda del Metro de Valencia además de hojear el periódico, leer un libro o embelesarse contemplando el interior del edificio de Santiago Calatrava, tienen una nueva opción mientras esperan la llegada de su tren."

"Los amantes del periódico impreso, el de toda la vida, podrán disfrutar a partir de mañana de la inmediatez informativa que permite Internet sin renunciar al placer de hojear y manosear físicamente las páginas de papel de un diario." 

"El nombre de la familia tipográfica nueva es un homenaje al impresor Joaquín Ibarra (Zaragoza, 1725—Madrid, 1785) que signó el último cuarto del siglo XVIII con la excelencia de sus impresiones editoriales. El artífice aragonés singularizó la literatura española con impresiones que han dejado inmarchitable huella por su casi perfecta hechura. Aún resulta delicioso siquiera ojear El Ingenioso Hidalgo don Quijote de La Mancha surgido de sus prensas en 1780."

"En cuanto a las fechas de exámenes, que, en un principio, se nos adelantaron como inmediatas, posteriormente se nos dieron dos opciones. Una, llamar continuamente, semana tras semana, para contestarnos: "No sabemos nada, llame usted la semana que viene", y la otra, pasarnos con igual continuidad por las oficinas del Ente a ojear el tablón de anuncios." 



segunda-feira, 21 de março de 2016

Alguns erros frequentes ao falar em espanhol

Como o espanhol e o português são línguas tão semelhantes, é normal que na hora de falar ou de escrever cometamos alguns deslizes devido à interferência de uma língua na outra. Além disso, há termos que são perfeitamente habituais na Espanha, mas não o são do outro lado do oceano e vice-versa. Por isso, para não cair em armadilhas, é importante conhecermos alguns deslizes frequentes.

Pronto (PTbr) =  listo (ES)
Em espanhol, não se diz “pronto” no sentido de “disposto, preparado para algo”. Em espanhol, “pronto” significa “logo, em breve”: Ojalá volvamos a vernos pronto. No sentido de disposto ou preparado para algo, usamos “listo/a ou “listos/as”: Ya estoy lista para la entrevista / ¿Estáis listos para empezar a trabajar?

Cansativo (PTbr) = cansado (ES) / cansador (ES Arg)
Na Espanha, diz-se “cansado/a” e não “cansativo” no sentido de desgastante, que produz cansaço. Assim: Este viaje ha sido muy cansado / Los dos primeros meses de trabajo han sido sumamente cansados.
Por sua vez, na Argentina, diz-se “cansador/a”: Ser mamá es una tarea cansadora, pero altamente recompensadora / El viaje en coche es muy cansador.

Iludido/desiludido (PTbr) = ilusionado/desilusionado (ES)
Em espanhol, não se diz “iludido” ou “desiludido”, mas “ilusionado” ou “desilusionado”: Me encuentro desilusionado por la política / Hay muchas mujeres ilusionadas con el hombre perfecto.

Sobremesa (PT) = Postre (ES)
As iguarias servidas após o almoço tais como doces e frutas, em espanhol, chamam-se “postre”. A palavra “sobremesa”, em espanhol, é um falso amigo, pois possui significado diferente do português: é o tempo que se permanece à mesa após as refeições, conversando, confraternizando ou discutindo.

Delicioso (PT) = Exquisito (ES)
A palavra “exquisito” é um dos mais famosos falsos amigos do espanhol. Enquanto em português geralmente usamos o adjetivo “esquisito” para referir-nos a algo estranho, anormal, que tem um aspecto feio (que bicho esquisito!); em espanhol, “exquisito” no âmbito gastronômico é algo delicioso, é um elogio. Assim, se seu convidado hispanófono diz que sua comida está “exquisita”, não se ofenda, agradeça o elogio!

Marcante (PT) = Significativo, notable, inolvidable, destacado, etc. (ES)
Em espanhol, não existe o adjetivo “marcante” para referir-se a algo que deixa marca, que deixa lembranças, algo que se destaca, que se sobressai. Pode-se, sim, dizer “eso marcó mi vida” ou “me marcó la vida”, mas não se diz que uma experiência foi “marcante”. Aliás, algo marcante pode ter conotação positiva ou negativa, o nascimento de um filho é marcante no sentido positivo e um acidente é marcante no sentido negativo. Por isso, a escolha do termo em espanhol dependerá do contexto.

Exemplos:
El nacimiento de mi hijo ha sido una experiencia muy significativa/importante.
La muerte de un ser querido es una experiencia muy dura/difícil.
La proclamación de  la república fue un momento decisivo para el país.
El primer día de clases es una experiencia inolvidable.

Centenas/Milhares de (PTbr) = Cientos/Miles de (ES)
Em espanhol, não se diz centenas ou milhares de, mas cientos ou miles de. Cientos de é invariável, assim é incorreta a forma cientas de.

Ejemplos:
Cientos de personas se reunieron en el centro de Bruselas para expresar su solidaridad con las víctimas del triple atentado.
La bomba de hidrógeno es miles de veces más poderosa que la atómica.

“Ficar tonto” (PTbr) = Marearse (ES)
Em espanhol, não se diz “ficar tonto” no sentido de sentir tontura, vertigem. “Quedarse tonto” em espanhol significaria ficar incapacitado mentalmente, doido, demente, ou coloquialmente falando, "volverse/quedarse majareta". Para dizer em espanhol que alguém está sentido tontura ou vertigem, usa-se a expressão “estar mareado/marearse”: Cuando me levanto muy rápido, me mareo/Cada vez que viajamos en coche, la niña se marea/Mi madre está mareada.



Se você gostou deste artigo, talvez possa gostar deste outro: "Dez erros frequentes na tradução do português ao espanhol"

sexta-feira, 18 de março de 2016

Uso do pronome indefinido “uno” em espanhol


Em espanhol, temos o pronome indefinido “uno”, assim como em alemão temos o “man”. Esse pronome transmite a ideia de uma identidade indeterminada que inclui o locutor, ou seja, equivale a “nós”, ou à expressão coloquial “a gente” em português.

No português medieval, havia a forma “homem”. Said Ali (1921:122) compara “a gente” com essa forma arcaica, salientando que ambos os pronomes se formaram a partir de substantivos, assumindo esse estatuto pronominal devido ao seu uso de agente "vago" e "indeterminado". Acrescenta que: "A gente é usado principalmente na linguagem familiar da atualidade".

Carlos Nougué, na Suma Gramatical da Língua Portuguesa, afirma que, em português, o “um com papel de indeterminador do sujeito sempre foi de uso restrito, e, se se encontra algo abundantemente no Padre Manuel Bernardes (em especial na Nova Floresta), aí está, ao que parece, na qualidade de estrangeirismo (talvez o uno do espanhol).

“Quanto um é mais pobre, tanto tem menos parentes” (P. Manuel Bernardes)

Na frase de Bernardes, um está em lugar do medieval homem ou do se chamado “indeterminador do sujeito”.

Em espanhol, o pronome indefinido uno é perfeitamente formal. Pode usar-se com referência ao eu que fala. Nesse caso, é normal estabelecer a concordância de gênero com a pessoa falante. Assim, se o falante for homem: “Uno ya no sabe en qué crer”, e se for mulher: “Una ya no sabe en qué crer”.

Se a mulher que fala não faz alusão a si mesma, mas ao ser humano em geral, poderá usar o indefinido uno. “En la situación actual, a uno no le queda otro remedio que resignarse”. O pronome reflexivo correspondente é “” “Es fácil si uno está seguro de sí mismo” (Pombo, Metro); Pero uno, a pesar de sí mismo, insiste en hablar con frases cada vez más pretenciosas» (Donoso, Elefantes).

Também atua como elemento reflexivo em orações impessoais: “Convencerse de que morir no es después de todo tan jodido si se muere bien, si se muere sin recelos contra uno mismo” (Benedetti, Primavera). Nesse tipo de orações é preferível não empregar o pronome reflexivo “”, pois este requer um referente específico.

Mais exemplos

El mayor peligro de engañar a los demás está en que uno acaba inevitablemente, por engañarse a sí mismo = O maior perigo de enganar aos outros é que acabamos inevitavelmente, enganando a nós mesmos.

Considero más valiente al que conquista sus deseos que al que conquista a sus enemigos, ya que la victoria más dura es la victoria sobre uno mismo. (Aristóteles) = Considero mais corajoso  aquele que conquista seus desejos do que aquele que conquista seus inimigos, pois a vitória mais difícil é a vitória sobre si mesmo.

Cosas que uno debe saber = Coisas que devemos saber/Coisas que a gente deve saber.

Uno nunca sabe qué esperar del futuro = Nós nunca sabemos o que esperar do futuro/A gente nunca sabe o que esperar do futuro.

Referências:

Diccionario panhispánico de dudas de la RAE.
Suma Gramatical da Língua Portuguesa, de Carlos Nougué.
Gramática Comparada de a gente: variação no Português Europeu, dissertação de mestrado de Sandra Maria de Brito Pereira.

quinta-feira, 17 de março de 2016

Participe do TraduShow!


Bom dia a todos! 

Vim dar uma passadinha rápida para divulgar esta iniciativa da Universidade Estácio de Sá: um fim de semana de palestras e oficinas para tradutores que estão sempre em busca de conhecimento.

O TraduShow é um simpósio sobre tradução que tem o objetivo de promover o encontro entre tradutores, empresas e a universidade, e acontecerá nos dias 2 e 3 de abril, em São Paulo.

No dia 2 de abril haverá palestras com temas como: Como gerenciar as traduções de uma empresa, todos os processos, como entrar no mercado, os estágios da tradução nessas grandes firmas, etc. 

Empresas renomadas como Google, Trados, Lionbridge, Companhia das Letras, Idisc, etc. participarão do evento.

E o melhor: você poderá assistir à distância! E mais: os vídeos ficarão disponíveis após o evento para aqueles que se inscrevam na modalidade à distância.

No dia 3 de abril serão organizadas várias oficinas que permitirão experimentar a tradução literária, traduzir um trecho de um filme, entrar numa cabine de interpretação ou fazer uma tradução técnica, para conhecer as diferentes áreas da tradução profissional (somente para quem estiver presente no local).

Vamos prestigiar e incentivar mais iniciativas como esta! É uma oportunidade de aprendizagem e aperfeiçoamento.

Os afiliados à Abrates terão desconto de 10% no valor da inscrição.


Para fazer a inscrição de 1 dia presencial, envie um e-mail a valeria@posestacio.com.br.


terça-feira, 15 de março de 2016

Entrevista a la traductora de portugués Sonia Rodríguez Mella


Sonia Rodríguez Mella es traductora de portugués y autora del Diccionario ACME Español-Portugués/Portugués-Español, publicado por la Editorial Acme Agency. Desarrolla su actividad en forma independiente desde 1993, compartida con su profesión de contadora pública, para finalmente, desde al año 2005 dedicarse exclusivamente al área de las traducciones de portugués. Actualmente, dirige una página en Facebook, Traducciones de Portugués, con casi 7000 seguidores, en la cual transmite sus experiencias relacionadas con los idiomas español y portugués. También es autora del blog www.traducirportugues.com.ar.


Diana – Hola, Sonia, ha sido un placer poder entablar conversación contigo e intercambiar ideas, lo que en nuestro caso es muy interesante ya que tenemos diferentes perspectivas de la lengua, yo como traductora de español en Brasil y tú como traductora de portugués en Argentina. Muchas gracias por aceptar dar la entrevista y permitirnos saber un poco más sobre tu experiencia. Cuéntanos un poco sobre cómo surgió la lengua portuguesa en tu vida y cómo fue tu formación para llegar a ser traductora.

Sonia – Para mí también ha sido un placer habernos contactado. En el año 1980 me recibí de Contadora Pública y para festejar este hecho viajé por primera vez a Brasil. Así comenzó mi inclinación por la cultura brasileña, principalmente por su música. Ese fue el verdadero motivo por el cual comencé a estudiar portugués. Es que no podía escuchar a Chico Buarque o Milton Nascimento, ni a Caetano Veloso o Gilberto Gil, sin entender lo que decían esas hermosas canciones. Y una cosa fue llevando a la otra. Cuando comencé a estudiar portugués, también caí en sus brazos seductores y este logró que, de a poco, casi sin darme cuenta, me transformara de contadora en traductora. Hoy me siento agradecida de poder dedicarme a esta actividad que me llena de felicidad.

Diana - ¿Qué fue lo que más te costó aprender de la lengua portuguesa?

Sonia – Me costó adaptarme a la existencia de tantos falsos amigos con el español. Los verbos también fueron una dificultad al comienzo, especialmente con tantas pseudosemejanzas con el idioma español. Recuerdo que el pretérito perfeito simples en su segunda conjugación era un problema, no tanto al hablarlo sino al escucharlo y tratar de entenderlo como pasado y no como presente. Me llevó su tiempo. Lo mismo con el Futuro do Subjuntivo o con el Pretérito Perfeito Composto. Tampoco fueron fáciles varios aspectos de su fonética. Es una lengua difícil. Pienso que el idioma portugués es injustamente subestimado por muchos que creen que por sus similitudes con el español se trata de un “idioma fácil”.

Diana - ¿Qué es lo que más te gusta de la cultura brasileña?

Sonia – Sin ninguna duda, su música. Siento una gran pasión por la música de Brasil. A través de ella tuve la oportunidad de aprender mucho portugués. Eran épocas donde los LP o los K7 no incluía las letras de las canciones, de modo que para poder entenderlas había que sentarse largo tiempo con los auriculares y tomar nota. Era una tarea sumamente desafiante y enriquecedora. Es algo que recomiendo fervientemente a quienes desean acercarse a esta hermosa lengua.


Diana – Cuéntanos sobre la elaboración del Diccionario ACME.  ¿Cuáles fueron los principales retos, cuánto tiempo tardaste en concluirlo, fue un trabajo individual o en equipo?

Sonia –En un inicio, pensaba que solo iba a publicar un diccionario especializado en el área comercial y de las ciencias económicas, pero a solicitud de la editorial, el proyecto inicial dio paso a lo que sería un diccionario bilingüe, ¡de más de 800 páginas!
Demoré varios años en elaborarlo. Fue un trabajo que realicé sola, en una época en la que recién comenzaba a funcionar el correo electrónico; no podía hacer consultas permanentes en internet, no se podía copiar y pegar. Fue elaborado a partir de la lectura de los principales diccionarios bilingües impresos disponibles en el mercado, y, desde luego, teniendo como base el Dicionário Aurélio. Me preocupé por que el lector tuviera acceso a términos o cuestiones gramaticales o culturales que, normalmente, no se incluían en otros diccionarios bilingües. Fue una tarea magnífica que deseo repetir y actualizar con el agregador de la experiencia adquirida en todos estos años. Este diccionario es algo también muy simbólico para mí. Durante su elaboración perdí a mi madre y di a luz a mi hija, quien nació en el mismo año de su publicación.

Diana - Y en cuanto a la adaptación al español del cuento infantil Mateo, el duende y la brujita buena de la escritora Esther Cohen, ¿cómo fue esa experiencia?

Sonia – Esa fue una gran experiencia. Me gusta mucho la poesía en general, no solo la poesía infantil. La traducción de poesía tiene muchos puntos en contacto con la traducción de canciones, que tanto me gusta. Es un área en la que se debe tener un justo equilibrio entre la interpretación, la literalidad y la musicalidad. En mi caso, es un trabajo casi interminable, pues es difícil estar conforme del todo con la traducción de una poesía o de una canción; como traductor, uno tiende a apropiarse de la obra. Cada vez que la lees, quieres modificarla, seguir trabajando en ella, siempre te parece que está sin terminar, pero cuando se trata de entregas de trabajo, debemos poner una mano en nuestro corazón y despedirnos de aquellas líneas con las que se mantuvo un juego de seducción que inexorablemente debe llegar a su fin. 

Diana - ¿Cómo te organizas para publicar tantas cosas interesantes en tu blog (Traducir Portugués), de dónde sacas las ideas y a quiénes está dirigido

Sonia – Las ideas de lo que publico por lo general hacen referencia a las propias dificultades que enfrenté cuando estudiaba portugués y por eso creo que tienen un eco importante entre los seguidores. Por otra parte, realmente me encanta el idioma portugués, y a través del blog, siento que puedo transmitir todas las experiencias vinculadas a su estudio, así como aquellas relacionadas con la actividad de traductora. Hay distintos tipos de seguidores en el blog, pero principalmente son alumnos de portugués/español, profesores de portugués/español, traductores, amantes de los idiomas y muchos curiosos. :-)

Diana – Sé que te gusta mucho la música brasileña, ¿crees que la música es una buena herramienta para aprender un idioma? ¿Por qué?

Sonia – Creo que la música es una herramienta excelente para aprender un idioma. No solo nos permite tener un acercamiento a la fonética de distintas regiones de Brasil, sino también una aproximación a las numerosas facetas que presenta la cultura brasileña. Yo aprendí mucho así, escuchando canciones en portugués. En épocas en que daba clases, nunca dudé en valerme de la música, a veces, no como un recurso más, sino como el recurso principal.

Diana – Desde 2005 la legislación brasileña obliga a las escuelas públicas a ofrecer, a partir de la secundaria, el español  como asignatura facultativa. Sin embargo, brechas en la legislación hacen que la oferta no llegue a todos y, así, la lengua española no logra un espacio en la enseñanza pública brasileña, al contrario del inglés, que es asignatura obligatoria y regular a partir del 6º grado de la enseñanza primaria.  ¿Cómo se da la enseñanza del portugués en Argentina? ¿El gobierno argentino la fomenta de alguna manera?

Sonia – En la Argentina tengo entendido que había un proyecto para la enseñanza del idioma portugués obligatorio en las escuelas secundarias. Incluso, debido a la falta de profesores de portugués, el Ministerio de Educación, en su momento, implementó un profesorado a distancia. Este programa no tuvo éxito e incluso los títulos habilitantes no se entregaron, con lo cual mucha gente se sintió traicionada. En verdad, no se trataba de un profesorado sino de un “título habilitante” para dar clases de portugués. Yo misma hice ese curso pero no lo concluí. El inglés continúa siendo la lengua más estudiada en las escuelas, después del español, pero no sé en qué estado se encuentra en estos momentos la implementación del idioma portugués como obligatorio en los colegios.

Diana – ¿Crees que la semejanza entre las dos lenguas, español y portugués, dificulta o facilita el aprendizaje?

Sonia – En primera instancia, pienso que la semejanza dificulta el aprendizaje, porque es difícil salirse del marco del idioma nativo al tener tantas cosas parecidas, pero luego, se convierte en un motor que nos permite no solo aprender mejor el nuevo idioma, sino también enriquecer nuestra lengua nativa,

Diana – Para terminar, ¿cuáles son tus sueños y planes para el futuro, qué trabajos te gustaría realizar como traductora?

Sonia – Espero continuar realizando traducciones para las empresas y los profesionales que continúan confiando en mi trabajo, así como para los que se sumen en el futuro. También me gustaría tener la oportunidad de publicar un nuevo diccionario y poder continuar con un viejo proyecto relacionado con la traducción y adaptación de canciones en español y portugués.