segunda-feira, 27 de julho de 2015

Lanzamiento del e-book “Escribir un blog y que te lean”, de Alberto Bustos

En 1997, vivía yo en el Amazonas, en el norte de Brasil, y aún recuerdo el día en que leí con incredulidad la siguiente noticia en una capa de revista “Internet: la red virtual que interconectará a personas de todo el mundo”. Aquello me sonaba a ficción científica, sin embargo, poco tiempo después, estaría yo misma navegando por esa magnífica e ilimitada red.

El tiempo pasó y, en 2013,  esta vez en el sur de Brasil y ya como traductora, publiqué mi propia página con el objetivo de compartir y divulgar informaciones acerca de la lengua, de la profesión y de asuntos afines. Fue entonces que, entre uno y otro clic, tuve la suerte de encontrarme con el Blog de Lengua, un espacio democrático y didáctico donde  el autor comparte generosamente, y de forma clara y accesible, su conocimiento acerca de la lengua basado en su experiencia como profesor de lengua española.

Después de establecer contacto con el autor, Alberto Bustos, recibí una invitación suya para participar en una “aventura” — usando sus propias palabras — que consistía en la creación de un libro electrónico acerca de cómo escribir un blog. Claro que acepté de inmediato la oportunidad. Empecé a recibir diariamente un capítulo del libro por correo electrónico y luego le respondía contándole mis impresiones; y así mantuvimos contacto hasta el día de hoy, cuando acabo de recibir la feliz noticia de que acaba de llegar al mundo el libro “Escribir un blog y que te lean”.

Echa un vistazo
Y aquí me encuentro intentando resumir un poco esta increíble experiencia. El libro es una guía a todos los que desean publicar un blog y que le lean, porque nadie publica algo para sí mismo en una red donde la comunicación es tan inmediata y abarcadora. La obra reúne temas como en qué consiste ser escritor, él éxito, la escritura, el público, las ideas, la frecuencia de publicación, los derechos autorales, los enlaces, la lectura, los dominios, las redes sociales, en fin, todo lo que debemos tener en cuenta a la hora de publicar un blog.

La mayoría de los autores tiene demasiado apego por sus  obras para permitir que alguien le de opiniones o sugerencias. La obra es para ellos como un hijo, y a los padres no les suele gustar que les digan cómo cuidar o educar a sus hijos,  su orgullo no les permite aceptar que otros se metan en una relación tan íntima y privada.

Sin embargo, en este caso, lo que más me ha impresionado ha sido la actitud de desprendimiento del autor con respecto a su obra — no como un padre negligente, sino como un sabio padre que prepara a su hijo para el mundo. Su confianza y su generosidad en permitir que otras personas participaran en algo tan personal. Sinceramente creo que he aportado muy poco, por todo lo que he ganado en cambio. No se me ocurre una forma mejor de finalizar esta reseña que con la siguiente frase de Antonio Machado “En materia de cultura y de saber, solo se pierde lo que se guarda y solo se gana lo que se da”.


Para acceder a la entrevista a Alberto Bustos en este blog, pincha aquí.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Significado da expressão espanhola "mezclar churras con merinas"

Você já ouviu algum espanhol dizer que não se devem “mezclar churras con merinas”?

Esse refrão se originou da vida no campo, especificamente, da criação de ovelhas. As churras e as melinas são duas raças de ovinos características da península ibérica, as churras são de origem pré-romana e as merinas foram introduzidas pelos benimerines, tribo norte-africana durante a primeira metade do século XIV.

As churras têm manchas pretas nos cascos , no focinho e na área em volta dos olhos e as orelhas completamente pretas; sua lã é branca lisa, comprida e abundante e áspera ao tato, são ovelhas duras e resistentes que têm como destino alimentar com sua carne e leite; as merinas, por sua vez, têm o focinho mais largo e sua lã é curta, fina e frisada. Assim, pois, a lã das merinas é mais apreciada que a das churras por ser mais suave.

O nome churras parece se originar de churre, que significava “gordura grossa e suja” segundo o dicionário etimológico de Joan Coromines. Isso faz referência ao caráter mais áspero de sua lã.
Fonte: www.xatakaciencia.com

Ou seja, “mezclar churras con merinas” significa confundir coisas ou conceitos, colocar no mesmo plano temas ou pessoas de natureza muito diferente.

Exemplos:

La poesia de Lope y la de Quevedo pueden ser formalmente semejantes, pero en el fondo no tienen nada que ver, es juntar churras con merinas. (Diccionario de dichos y frases hechas, de Alberto Buitrago).

 «[…] es verdad hasta sus padres le llamábamos Chato desde niño, tu verás si puedes responder del agujero que has hecho en caja", y el Chato se anima un poco, "en caja B", porque no hay que mezclar churras con merinas y sabe que ése es su único punto de apoyo, “sí, en caja B, pero eso son pecadillos que se hacen en todas las empresas, y lo tuyo es un desfalco con todas las de la ley […]» (Mauro Zorrilla, Egrégor de Torremolinos. Salobreña, Granada: Editorial Alhulia, 1999, p. 18).

Correspondente em português:

Misturar alhos com bugalhos.  

Referências:

Centro Virtual Cervantes (http://cvc.cervantes.es/lengua/refranero/)

JIMENEZ, Alberto Buitrago. Diccionario de dichos y frases hechas, Espasa Calpe, Madrid 1995, 515 p.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Entrevista com Carlos Nougué sobre sua Suma Gramatical

Por ocasião da pré-venda da Suma Gramatical da Língua Portuguesa pela editora É Realizações, Carlos Nougué fez a gentileza de conceder uma entrevista ao blog para contar-nos um pouco desse trabalho. Para ler a entrevista publicada sobre sua carreira como tradutor, clique aqui.

Professor, em primeiro lugar, muito obrigada por conceder esta entrevista e dar-nos a oportunidade de conhecer mais a fundo seu trabalho como especialista em gramática da língua portuguesa. Conte-nos como surgiu o projeto da gramática?
RESPOSTA. Quem tem de agradecer aqui sou eu, Diana. Pois bem, o projeto da Suma Gramatical da Língua Portuguesa – Gramática Geral e Avançada surgiu durante os dez anos em que dei aula de Língua Portuguesa e de Tradução Literária numa pós-graduação da extinta Universidade Gama Filho. Eram já mais de 30 anos de estudos gramaticais aprofundados, necessários para uma carreira de tradutor que já me fez verter à nossa língua mais de 300 livros, uns 100 deles de alguma importância. Com efeito, não é possível escrever tanto em nossa língua, vertendo tantos autores importantes e de quatro idiomas, sem conhecê-la radicalmente, ou seja, até a raiz. A Suma Gramatical, portanto, é a suma, a súmula de meus estudos gramaticais durante toda uma vida de tradução.

Para que tipo de leitor está voltada a Suma Gramatical da Língua Portuguesa?
RESPOSTA. Para um público culto ou que queira aprender efetivamente a arte da escrita em língua portuguesa – e não a um público que queira tão somente aprender macetes para aprovar-se em concursos, e que, depois destes, aprovando-se ou não, acaba por esquecer os mesmos macetes. E ensinar efetiva e profundamente a arte da escrita em nossa língua (como, aliás, em qualquer outra) implica não só oferecer regras e paradigmas de abrangência o mais ampla possível, evitando quanto possível as exceções, mas também mostrar as luzes teóricas por que se rege e ilumina esta mesma arte. Como dizia o gramático venezuelano Andrés Bello, “a prevenção mais desfavorável [...] é a daqueles que julgam que em gramática as definições inadequadas, as classificações malfeitas, os conceitos falsos carecem de inconveniente, desde que, por outro lado, se exponham com fidelidade as regras a que se conforma o bom uso. Eu creio, contudo, que essas duas coisas são inconciliáveis; que o uso não pode expor-se com exatidão e fidelidade senão analisando os princípios verdadeiros que o dirigem, porque uma lógica severa é indispensável requisito de todo e qualquer ensino”. E é justamente por todo o dito que esta Suma Gramatical se diz gramática avançada.

De que forma sua formação em filosofia e sua ampla experiência como tradutor, professor e lexicógrafo contribuíram para a elaboração da Suma?
RESPOSTA. A formação em filosofia permitiu-me, creio, justamente mostrar aquelas luzes pelas quais se rege a gramática, e fazê-lo com rigor lógico e conceptual. A experiência de tradutor de grandes autores permite-me, creio, escrever com clareza, ainda quando se trata das partes mais teóricas, e com estilo harmônico, rítmico, fluido. A de lexicógrafo propicia-me abundância, flexibilidade e precisão vocabulares, além de intimidade com a etimologia. E a de professor, quero crê-lo ainda, a facilidade didática geral.  

Qual é a abordagem teórica da obra?
RESPOSTA. Não é fácil resumi-la, mas tentarei. Sem a escrita, não há verdadeira civilização universal ou tendente à universalidade. Isso é assim porque a fala, por fatores múltiplos, tende à entropia, à desordem, à corrupção, e a escrita é como o cimento da linguagem, razão por que tende a falar bem aquele que escreve bem. Ora, a gramática é exatamente a arte da escrita. Mas, para atingir mais plenamente seu fim, a gramática deve, como dito, reger-se por sólidas luzes teóricas e fornecer paradigmas e regras o mais abrangentes possível, com o mínimo possível de exceções. 

Professor, para finalizar, qual seria a sua resposta àqueles que ainda se perguntam: Para que serve a gramática?
RESPOSTA. Em última instância, como antedito, para manter viva a civilização, a mesma civilização em cuja língua, como disse Bilac, “da voz materna ouvi: ‘meu filho’”.



Clique aqui para ver o sumário e um trecho da obra

Acesse a página da editora e faça já seu pedido!

domingo, 19 de julho de 2015

Pré-venda da Suma Gramatical da Língua Portuguesa, de Carlos Nougué

Queridos leitores,

É uma grande satisfação retomar as publicações no blog com esta grande notícia!


Acaba de ser colocada à disposição, pela editora É Realizações, em pré-venda, a Suma Gramatical da Língua Portuguesa, obra de Carlos NouguéProfessor de Filosofia, de Tradução e de Língua Portuguesa. Tradutor de Filosofia, Teologia e Literatura (do francês, do latim, do espanhol e do inglês). Lexicógrafo. Ganhador do Prêmio Jabuti de Tradução/1993 e Finalista do Prêmio Jabuti/2005 pela tradução de D. Quixote da Mancha, de Miguel de Cervantes (edição oficial do Quarto Centenário da edição princeps). Já traduziu autores como Cícero, Santo Agostinho, Santo Tomás de Aquino, G. K. Chesterton, Louis Lavelle, Xavier Zubiri. Atualmente dá cursos on line de Gramática e de Filosofia Tomista.

Suma Gramatical da Língua Portuguesa é uma gramática com dois importantes diferenciais: tem amparo em escritores não literários e fundamento filosófico, dirigindo-se tanto ao interessado em conhecer melhor sua própria língua, quanto ao estudioso que pode beneficiar-se de uma abordagem teórica pouco comum. um gramático de sólida formação aristotélico-tomista, ou seja, um autor firmemente comprometido com o rigor lógico, com a precisão conceitual e com a clareza da linguagem.


É uma grande obra que, sem dúvida alguma, não deve faltar na biblioteca do tradutor e de todo aquele que se preocupa em conhecer melhor e preservar sua própria língua.

Não perca esta oportunidade de enriquecer sua biblioteca, aproveite o preço módico de pré-venda e faça já seu pedido!


Pré-venda da Suma Gramatical da Língua Portuguesa - Gramática Geral e Avançada