Tradução de espanhol. Diana Margarita. Blog sobre tradução, tradução de espanhol, gramática, literatura, cultura e entretenimento.
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
Píldoras de español: prójimo y próximo
En español, a diferencia del portugués, tenemos el par «prójimo» y «próximo», que son parónimos, pues se escriben de forma parecida pero significan cosas distintas.
«Prójimo», con jota, significa «individuo cualquiera» o «semejante» bajo una perspectiva de solidariedad; y «próximo», con equis, es un adjetivo que significa «cercano», o aun, «siguiente, inmediatamente posterior». En português se escribe siempre con equis.
Ejemplos:
Jesús nos enseñó que debemos amar a nuestro prójimo como a nosotros mismos.
Me faltan dos páginas para el próximo capítulo.
El pueblo más próximo se sitúa a 25 kilómetros de aquí.
terça-feira, 25 de outubro de 2016
¿Destripe?
Há algo mais irritante que alguém que revela o final de um
livro ou de um filme? É preciso ser muito ingênuo, um Bob Esponja da vida, ou
muito filho da mãe para estragar a experiência do leitor ou do espectador...
Pior que uma vez deparei com um atendente de videolocadora que contava o final
do filme que a gente escolhia, parece coisa de humor-negro, mas é real.
No mínimo, convém procurar os significados dos
estrangeirismos para usá-los com consciência e no contexto adequado. Também
vale procurar a pronúncia correta para não pagar mico e pronunciar schedule (programação) como “chedule” em
lugar de “skédiul” como aconteceu comigo quando trabalhei, há muito tempo, numa
agência de turismo.
Fiquei curiosa para saber como os espanhóis traduzem spoiler, porque eles são muito
escrupulosos e conservadores na questão de estrangeirismos, há quem os acuse de
xenófobos, antes acho que se trata de
orgulho. Não vejo como um defeito, mas como uma forma de se obrigar a se virar
com os próprios recursos. A atitude corrente dos espanhóis, principalmente os
profissionais da língua, é encontrar correspondentes na língua materna ou então
espanholizá-los, adequando sua pronúncia e escrita.
Fiz uma busca na rede e como não podia deixar de ser,
efetivamente, há recomendações da Fundéu para usar “destripe” em lugar de “spoiler”;
assim como para usar “avance” em
lugar de “preview” e a forma
espanholizada “tráiler”, com acento,
em lugar de trailer.
Destripe já se encotra no dicionário da RAE com o sentido de:
coloq. Interrumpir el relato que está haciendo alguien de algún suceso, chascarrillo, enigma, etc., anticipando el desenlace o la solución.
A forma espanholizada, tráiler,
com acento também aparece no mesmo dicionário como sinônimo de avance (fragmentos de película).
Por sua vez, avance aparece
como:
m. Cinem. Fragmentos de una película que se proyectan antes de su estreno con fines publicitarios.
Em português, encontrei o substantivo “desmancha-prazeres” como
tradução de “spoiler” que, sem dúvida,
qualifica bem aquele que revela o final de um filme ou livro, e para a ação em
si, “revelações de enredo”.
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
Falso amigo: "exquisiteces"
Pela figura acima, observamos que as "tapas" — os famosos petiscos servidos nos bares espanhóis — são exemplo de "exquisiteces". Por sua vez, em português, o ornitorrinco é um bom exemplo de "esquisitice", afinal, que bicho é esse? É um pato? Um castor?
Em português, esquisitices
são coisas que se destacam por sua raridade, excentricidade, por sua aparência exótica, e por vezes, desagradável.
Em espanhol, exquisiteces são coisas que se
destacam por sua delicadeza, qualidade, primor e requinte. Na área da
gastronomia, são manjares, especialidades e delícias.
Este falso amigo tem sua origem no latim, exquisitus, particípio passado do verbo exquiro, -rere, que significa “procurar com diligência”, “obter aquilo que
se deseja”, “tirar ou extrair o que se quer”.
Essa palavra está registrada na língua espanhola desde 1438,
e Antonio de Nebrija já se referia a ela em seu Diccionario latino-español: “Mas
es menester una templança: que ni sean espessas: ni manifiestas: por que
ninguna cosa es mas odiosa que lo exquisito”.
O verbo é composto pelo prefixo ex-, que significa “para fora”; e quæro, que significa “buscar, procurar, desejar”. Por tanto, exquisito
era para os latinos “algo procurado diligentemente, escolhido, extremado,
distinto”, em outras palavras, algo especial que não se encontra por aí, dando
sopa.
Com o passar do tempo e com a evolução das línguas, em espanhol, o vocábulo adquiriu um sentido elogioso, passando a
designar aquilo que se destaca pelo requinte, refinamento; enquanto no português este
vocábulo adquiriu um sentido pejorativo, passando a
designar aquilo que se destaca pela estranheza, por ser desagradável.
terça-feira, 18 de outubro de 2016
Análise contrastiva: uso de artigo diante de nomes próprios ES-PT
Hace tiempo que
no publico nada en español en el blog, es que el portugués está tan arraigado
en mí, que me parece la cosa más natural del mundo escribir en esa lengua. Pero
bueno, vamos al grano: hoy voy a hablar un poco de la diferencia de uso del
artículo definido ante nombres propios en portugués brasileño y en el español
peninsular. Es importante hacer esas aclaraciones, ya que hay tantas variantes…
que uno tiene que atenerse a aquello que le es más familiar.
En Brasil, se
suele usar el artículo delante de nombres propios de persona en la oralidad, cuando se desea indicar
familiaridad, intimidad.
— Eu pedi para a Joana me emprestar seu livro.
— Você ligou para o César?
— O Ronaldo e a Márcia vão se casar em dezembro.
Cuando uno no tiene
una relación íntima con la persona a quien se refiere, se suelen usar las formas seu/dona
o senhor/a:
No se usa artículo
delante de pronombres de tratamiento, excepto en la oralidad.
Las expresiones
de tratamiento, senhor, senhora y senhorita son las únicas que
admiten artículo, pero no cuando son vocativos, es decir, cuando nos dirigimos a
la propia persona.
Sin embargo, en Brasil,
es obligatorio el artículo ante nombres de empresas.
A LATAM, fundada em 2012,
é resultado da consolidação entre a
TAM e a LAN.
Cogita-se a venda da
Petrobras.
En España no se
suele usar artículo ante nombre propio de persona; tan solo en el lenguaje
popular, sobre todo rústico, con los nombres de pila: el Andrés, la
Juana. Este uso se ha calificado de familiar o coloquial: la María,
el Antonio. Más generalizado está el uso del artículo definido con
apellidos de mujer: la Garbo, la Callas, la Thatcher.
Se usa el
artículo determinado ante nombres de pila cuando se les añade complementos
restrictivos:
El Miguel que conocí
no era tan terco.
¿Ya te conté
sobre el Hans que conocí
en Berlín?
También se admite
el artículo, cuando un nombre propio de persona se usa en sentido genérico,
admite el artículo:
La dinastía de los Borbones.
Felicita a todos los Pepes
de la casa.
Tampoco
se usa, en España, artículo ante nombres de empresas:
LATAM es un grupo
empresarial formado oficialmente en 2012, tras concretarse la oferta de
intercambio de acciones entre LAN Airlines y TAM Líneas Aéreas.
Petrobras dividió
los campos que ha puesto a la venta
en dos paquetes.
Natura es fabricante
y comercializadora brasileña de
productos de belleza y cuidado personal.
Sin embargo, si el nombre de la empresa incluye el artículo,
este deberá mantenerse.
Los Pollos
Hermanos es una cadena de restaurantes de comida rápida
especializada en pollo frito.
hispanoteca.eu
www.linguabrasil.com.br
educacao.uol.com.br
Marcadores:
Análise contrastiva,
Ensino de espanhol,
Gramática Contrastiva,
Gramática Língua Espanhola,
Gramática Língua Portuguesa,
Tradução
segunda-feira, 17 de outubro de 2016
Objeto direto preposicionado para evitar ambiguidade
Em espanhol, quando o objeto direto é uma pessoa ou um ser animado é sempre preposicionado:
Saludé a mis amigos.
No encuentro a mi gato.
El curso capacitó a una centena de profesionales.
El curso capacitó a una centena de profesionales.
Los profesores conocen bien a sus alumnos.
A ausência ou presença de preposição também muda o significado da mensagem:
Busco una traductora de español (qualquer tradutora de espanhol).
Busco a una traductora de español (uma em particular).
Em estruturas em que o sujeito e o objeto direto são permutáveis e que por isso podem gerar ambiguidade, colocamos a preposição "a" para distinguir o objeto do sujeito.
La virtud vence al vicio.
Em português, também temos casos em que o objeto direto deve, sim, ser precedido de preposição.
Um desses casos é para evitar ambiguidade.
Observe as frases abaixo e veja como elas mudam de sentido
se retirarmos a preposição:
Ama tua pátria como a
teu pai.
No exemplo acima colocamos a preposição depois da conjunção
comparativa para esclarecer que o sujeito deve amar sua pátria tanto quanto ama
seu pai (aqui o pai é paciente da ação do verbo). Se tirarmos a preposição,
estaremos dizendo ao sujeito que ele deve amar sua pátria da mesma forma que o
pai a ama (aqui o pai é agente da ação do verbo).
Ele me olhou como a
um bicho estranho.
Outra vez para esclarecer uma estrutura comparativa. Se
retirarmos a preposição, estarei dizendo que ele me olha do mesmo modo que um
bicho estranho me olharia.
Porque eu o conheço melhor que a meu pai.
Também uma construção comparativa. Com a preposição eu o
conheço melhor do que conheço meu pai, e sem a preposição, eu o conheço melhor do que
meu pai o conhece.
Essa gente que a
ninguém escuta.
Aqui colocamos a preposição diante do pronome indefinido
para esclarecer que essa gente é o sujeito que não escuta ninguém. Sem a
proposição, ninguém seria o sujeito que não escuta essa gente.
É possível saber o desfecho desta luta se dissermos "o gladiador o leão matou"? |
Para evitar a ambiguidade em construções sintáticas inversas como no exemplo acima, é preciso colocar a preposição 'a' diante do objeto para distingui-lo do sujeito. Se dissermos "ao gladiador o leão matou", o leão vence; se dissermos "o gladiador ao leão matou", o gladiador vence.
Da mesma forma, nas frases abaixo a preposição serve para
distinguir o objeto do sujeito em frases em que construções sintáticas inversas:
Humilhava o garoto à irmã.
O pai que ao próprio
filho não conhece.
Vence o mal ao
remédio.
Saudou ao mestre a plateia.
terça-feira, 11 de outubro de 2016
Ambiguidade no uso do pronome relativo "que"
Reuni aqui algumas explicações de gramáticos e de um site de consultas gramaticais, o Ciberdúvidas, sobre um assunto bastante espinhoso tanto na língua portuguesa quanto na língua espanhola, que é a ambiguidade no uso do pronome que quando há mais de um antecedente. Como resolver essa ambiguidade? Devemos colocar vírgula ou não? O que fazer?
Sabe-se que o
pronome relativo que pode iniciar orações adjetivas restritivas e orações adjetivas explicativas.
As adjetivas
restritivas nunca se antecedem de nenhum sinal de pontuação “Recebi um e-mail
de minha irmã que mora em Madri”. Nesse
período, podemos afirmar que a pessoa que fala tem no mínimo dois irmãos, uma
que mora em Madri e outro(a) que mora em outro lugar. O substantivo irmão neste
caso tem seu sentido restrito pela oração adjetiva restritiva “que mora em
Madri”.
Por sua vez, as adjetivas explicativas sempre se antecedem de vírgula (ou travessão ou, ainda, parêntese), “Recebi um e-mail de minha irmã, que mora em Madri”. Nesse período, podemos afirmar com segurança que a pessoa que fala tem somente uma irmã, a qual mora em Madri. A vírgula está adicionando uma explicação, um detalhe que se deseja realçar, por meio de uma oração adjetiva explicativa.
Por sua vez, as adjetivas explicativas sempre se antecedem de vírgula (ou travessão ou, ainda, parêntese), “Recebi um e-mail de minha irmã, que mora em Madri”. Nesse período, podemos afirmar com segurança que a pessoa que fala tem somente uma irmã, a qual mora em Madri. A vírgula está adicionando uma explicação, um detalhe que se deseja realçar, por meio de uma oração adjetiva explicativa.
No entanto, quando há mais de um antecedente, ou quando o que não está junto de seu antecedente, pode
ocorrer ambiguidade, vejamos abaixo algumas formas de resolver essa
ambiguidade.
Segundo Evanildo Bechara, em seu livro Moderna Gramática da
Língua Portuguesa:
Posição do relativo – Normalmente o que vem junto do seu
antecedente; quando isto não se dá e o sentido da oração periga, desfaz-se a
dúvida com o emprego de o qual, de e este ou se repete o antecedente, ou se põe
a vírgula para mostrar que o relativo não se refere ao antecedente mais
próximo:
“Mas ele tinha necessidade de sanção de alguns, que [isto é,
sanção e não alguns] lhe confirmassem o aplauso dos outros” [MA. 1, 138].
“Arrastaram o saco para o paiol e o paiol ficou a deitar fora” (CN. 1, 12].
Poderia também dizer o autor:
Arrastaram o saco para o paiol que ficou a deitar fora.
Arrastaram o saco para o paiol o qual ficou...
Arrastaram o saco para o paiol e este ficou...
Note-se como Camilo evita o equívoco nesta passagem:
“Eu de mim, se não estivesse amortalhada no sobretudo do meu
marido, que vou escovar [o sobretudo], era dele, como a borboleta é da chama...”
[CBr. 12, 18 apud MBa 5, 303].
Carlos Nougué, em seu livro Suma Gramatical da Língua
Portuguesa, explica que:
Nas orações ADJETIVAS EXPLICATIVAS, o que pode
substituir-se pela locução o qual (a qual, os quais, as quais):
O o desta locução é, ele mesmo, diacrítico: surgiu
para evitar ambiguidade com respeito a gênero.
O autor desta obra, o qual só obteve
reconhecimento tardio...
Atente-se porém à razão por que se usa aqui tão corretamente
o qual em lugar de que: se se pusesse que, hesitar-se-ia
quanto ao antecedente: esta obra ou o autor? Por isso julgamos de
todo procedente a seguinte regra: reserve-se o qual (a qual, os
quais, as quais) para os casos em que possa dar-se o menor grau de
ambiguidade (em especial quando o relativo se refere a antecedente distante), a
menor dificuldade de compreensão imediata ou ainda qualquer necessidade
de ênfase, e use-se o que nos demais casos:
CERVANTES, que nasceu no século XVI...;
Multiplicavam-se as corruptelas no LATIM VULGAR falado na
península, o qual já havia muito vinha diversificando-se em vários dialetos;
Era HERANÇA dos avós, a qual era preciso salvar;
Mas os poetas têm
“direitos” próprios, decorrentes de sua mesma arte, na qual não se cingem
necessariamente às regras gramaticais [aqui se trata de pura necessidade de
ênfase];
OBSERVAÇÃO.
Quando se trata de orações adjetivas restritivas, como não se pode recorrer a o
qual para resolver a dificuldade, muitas vezes se faz necessário dar outro
torneio à frase. Ponha-se o seguinte exemplo: “Estive na escola da cidade que
fora fundada no início do século”. Se o antecedente pretendido é cidade e
esta não tem senão uma escola, então a frase está corretamente construída. Se
porém o antecedente pretendido é escola e esta não é a única da cidade,
escreva-se então algo como Na cidade, estive na ESCOLA que fora fundada no
início do século. Cada caso, todavia, será singular e, portanto, haverá de
resolver-se singularmente.
Veja a seguir, a resposta dada no site Ciberdúvidas da
Língua Portuguesa à dúvida de um consulente, o qual gostaria de saber se a vírgula colocada após a palavra “corpo”, nos versos abaixo, esclarece que se está referindo ao fogo que aquece e não o corpo.
«Sigo o fogo do teu corpo,
que aquece a noite
e dissipa a cerração.»
que aquece a noite
e dissipa a cerração.»
A colocação de vírgula proposta na pergunta não surte o
efeito pretendido pelo consulente. Na verdade, com vírgula ou sem vírgula, é
sempre ambígua a relação de que com o antecedente: este tanto
pode ser fogo como corpo. A única coisa que a
vírgula pode fazer é transformar a oração (ou frase) relativa restritiva
introduzida por que em oração apositiva. De resto, a
ambiguidade mantém-se.
Podemos construir casos semelhantes, como os das seguintes
frases:
(1) Traz-me o casaco do teu irmão que está na sala.
(2) Traz-me o casaco do teu irmão, que está na sala.
(2) Traz-me o casaco do teu irmão, que está na sala.
Em (2), a vírgula só indica que a oração relativa é
apositiva, acrescentando informação à subordinante, em contraste com a ausência
de vírgula em (1), em que ocorre uma relativa que restringe o significado do
constituinte “o casaco do teu irmão”. De todos os modos, o pronome relativo não
define com clareza se o “que está na sala” é “o teu irmão” ou “o casaco do teu
irmão”.
Voltando aos versos da pergunta, o autor poderia ter escrito
”Sigo do teu corpo o fogo/ que aquece a noite...”, recorrendo a uma inversão na
ordem dos constituintes, isto é, deslocando o modificador preposicional de nome
para esquerda. Assim, conseguir-se-ia perceber o que ele pretende.
Para terminar, a explicação de María Marta García Negroni em
seu livro El arte de escribir:
Delante de un que especificativo cuando está
separado de su antecedente, particularmente si también puede funcionar como
antecedente el sustantivo inmediatamente anterior. Ejemplo:
Aerolito es un fragmento de un bólido, que cae
sobre la tierra. (Si se suprime la coma, el que cae puede ser el bólido)
En todos los casos en que es necesario indicar que
un elemento se relaciona no con la palabra inmediatamente precedente sino con
otra más alejada o con todo el enunciado. Ejemplos:
Obligó a Pedro a hablar, con habilidad.
Cfr.: Obligó a Pedro a hablar con habilidad.
Para que no se desvíe, en su elección, de las
normas señaladas.
Cfr.: Para que no se desvíe en su elección de las
normas señaladas.
Logró su objetivo, felizmente.
Cfr.: Logró su objetivo felizmente.
Referências:
Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara.
Suma Gramatical da Língua Portuguesa, de Carlos Nougué.
Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
El arte de escribir, de María Marta García Negroni.
segunda-feira, 10 de outubro de 2016
Doquier
Doquier é um advérbio indefinido, a forma apocopada de doquiera
que, por sua vez, deriva de dondequiera e significa em qualquer
lugar, em qualquer parte. Atualmente é uma palavra praticamente restrita ao
âmbito literário, assim como nosso alhures,
que significa em outro lugar. Existem também as locuções adverbiais
doquier que, que significa onde quer que; e por doquier, que
significa por qualquer lugar, por toda parte. Vejamos um exemplo desta última
locução num fragmento do romance El Carbonero, de Carlos Soto Femenía:
Assinar:
Postagens (Atom)