quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Pérolas reflexivas



É isso aí, meus queridos leitores, estava faltando inspiração para a coluna pérolas reflexivas, mas basta uma sinapse, ou seja,  basta com que a atividade elétrica de um neurônio, distribuída por seu axônio, se espalhe diretamente a neurônios vizinhos para que uma lampadinha se acenda! Já dizia o velho poeta que a inspiração é como uma espinha que aparece nos momentos mais inesperados...


E nesse momento é preciso correr atrás de um papel e lápis, quer dizer, é preciso abrir um documento novo e teclar rapidinho tudo aquilo que os bichinhos elétricos estão produzindo antes que a lâmpada queime.


Pois então, não sei como nem por que, comecei a pensar em perspectivas, relatividade, e na diferença que uma simples letrinha pode fazer na comunicação. Você duvida?


Proponho o seguinte teste: envie um e-mail a todos seus contatos convidando-os para um “jantar requintado” em sua casa, e peça para eles confirmarem a presença. Aguarde alguns minutos e verifique sua caixa de entrada… A seguir envie o mesmo convite, mudando apenas uma letra e convide-os para um “jantar requentado”… espere alguns minutos e verifique sua caixa de entrada…

Percebeu a diferença que uma simples letra pode fazer?



Outra coisa, você é daqueles que não sente o mínimo remorso em comer os acentos das palavras? Observe o seguinte título de um respeitável estudo acadêmico “Evolução biológica dos cágados na Ilha dos Galápagos”. Agora experimente tirar o acento do quelônio para ver o que acontece… Onde iria parar a reputação desse distraído pesquisador?



E se você é daqueles que acha que tanto faz usar voz passiva ou voz ativa, saiba que não é a mesma coisa “possuir” que “ser possuído”, pergunte-o a um exorcista!


Por hoje é só, pois a luz já está ficando fraquinha…

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