Os verbos “recordar” y “acordar” compartem o significado de ter algo presente na memória, mas na língua geral culta constroem-se de modo diferente: “recordar” é transitivo (recordar algo), enquanto que “acordar” é intransitivo pronominal (acordarse de algo).
RECORDAR: 
No sentido de trazer algo ou alguém à memoria é transitivo (recordar algo o recordar a alguien): 
¿Recuerdas a la hermana de Carolina? 
Recuerdo cuando viajamos a Paris.  
¿Recuerdas a tu primera maestra? 
Recordar também significa fazer com que outra pessoa tenha algo presente na memória: 
Te recuerdo que mañana tenemos que ir al supermercado.
Também é usado para dizer que uma pessoa ou coisa traz outra à memoria por semelhança: 
Esa señora me recuerda a mi madre.  
Esta noticia me recuerda algo que ocurrió hace diez años. 
“Me acuerdo” é sinônimo de “recuerdo”. Não é correto conjugá-lo como pronominal me recuerdo, te recuerdas, se recuerda… entretanto, pode-se dizer “Eso me recuerda a España”. 
Diz-se de uma pessoa ou coisa semelhante a outra: 
Ese ruído recuerda el de um pájaro. 
ACORDAR: 
O verbo acordar na língua culta funciona como intransitivo pronominal e é acompanhado por um complemento com a preposição de (acordarse de algo o de alguien). 
¿Te acuerdas de mí? 
¿Os acordáis de cuando erais pequenos? 
¿Te acordás (vos) de lo que acordamos?  (lembra-se do que combinamos?) 
Acordar também é usado no sentido de entrar em acordo, combinar. 
 
Muito bem explicado de um modo simples e objetivo!
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